A maioria instável do governo no
Congresso vai receber o troco. Depois de terem contribuído para acabar com a
multa adicional de 10% do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), os
aliados rebeldes vão amargar o revide do Palácio do Planalto. A presidente
Dilma Rousseff foi convencida pela equipe econômica a vetar a decisão
aprovada graças a união deles com a oposição.
Em primeiro lugar, a equipe econômica
argumenta que a multa serve para frear ímpetos demissionistas dos patrões. Em
segundo lugar, a perda para a União será em torno de R$ 3 bilhões.
O texto aprovado extingue o tributo
de forma retroativa a 1.º de junho, o que dá direito ao ressarcimento às
empresas que já pagaram o tributo. Desde março do ano passado, o Tesouro
Nacional não repassa os recursos arrecadados para o FGTS, o que tem ajudado
na meta de superávit primário (economia para pagar os juros das dívidas).
A intenção do Executivo é tornar permanente a contribuição, que foi
criada em 2001 para ajudar no pagamento da correção dos planos econômicos nas
contas do FGTS. A finalidade é irrigar os programas sociais, um forte
ingrediente para fortalecer a campanha eleitoral.
Fonte: DCI SP
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